terça-feira, 21 de abril de 2009

Leio o que quero, porra


Todos nós aqui já tivemos aula com aquela professora de português chata pra caramba, que além de dar aulas de 45 minutos que parecem durar dias, ou talvez meses, dava também livros CHATÍSSIMOS para que nós lêssemos.


Elas escrevem na lousa com toda a propriedade de sabe-tudo que elas têm (com acento) e mandam que nós compremos para certa data.


Tudo bem, todos nós pensamos. Chegada a “certa data”, a professora dá uma aula, mais chata do que todas as outras, lendo a merda do livro.


E quando a conversa sai dos trilhos e chegamos à uma discussão sobre o porquê de termos de ler aqueles livros que ninguém quer realmente ler, as respostas são as mesmas: “A gente só lê esses livros aqui, porque sem a minha ajuda, vocês não entenderiam e não gostariam dele.” Só que a velha não percebe: mesmo com a ajuda dela, entendo o livro perfeitamente – período histórico, ironias, tipo de escrita e tudo mais – ele continua sendo chato que nem merda de cavalo.


Agora, o que eu não me conformo, é que eu amo ler. De verdade. Mas gosto de entrar na livraria e escolher um livro pra ler, o qual a história do mesmo me agrade e que o modo do escritor desenvolver a trama me prenda a ele.


Achei uma solução há cerca de cinco ou seis anos: não leio livro nenhum do colégio. Ao mesmo tempo em que a velha vaca dá “Memórias de um Sargento de Milícias”, eu leio “As Revelações Picantes dos Grandes Chefs”.


Nós, amantes da leitura, deveríamos fazer um protesto e não ler nunca mais esses livros imbecis que ela nos manda. Só assim nós vamos conseguir ler apenas bons livros o tempo todo, a vida não seria muito melhor pra todo mundo?


Abaixo os livros cretinos nas aulas de Literatura.

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