quinta-feira, 30 de abril de 2009

BuddyWhat?

Acho que todos que possuem uma conta no Orkut já viram o BuddyPoke, aquele simpático Eu Lírico digital que faz o que você mandar, se veste como você quiser e sente o que você sentir. Pera. Sente o que eu sentir?

Caralho, aquele bonequinho multicolorido não passa de um brinquedinho pra "interagir" com os outros BuddyPokes e não pra transmitir emoções. É engraçadinho ver ele chutando, cantando, tocando e dançando, mas é totalmente estúpido colocar ele como triste quando você estiver triste, feliz quando você estiver feliz e por aí vai.

Mudando de assunto, gostaria de agradecer pelas mais de 1100 visitas, cada uma delas é aquilo que me impulsiona e inspira a escrever mais. Falo isso pelo Leo também. Adianto que, em breve, teremos um novo escritor aqui, mas não vou dar nomes. Só digo que o rapaz é revoltado como e eu e provavelmente vai render boas risadas e discussões por aqui. Polêmica!

domingo, 26 de abril de 2009

Rebelde sem causa

Odeio quem sorri por tudo. Odeio quem chora por qualquer coisa. Odeio moedas. Odeio moedas de cinco centavos. Odeio filas. Odeio chuvisco. Odeio mormaço. Odeio boa parte dos taxistas. Odeio receber informação errada. Odeio emos. Odeio funk. Odeio andar na chuva de All Star. Odeio quem pisa em tênis branco. Odeio traição. Odeio desprezo e desprezo o ódio. Odeio a certeza da morte. Odeio religião. Odeio fanatismo. Odeio José de Alencar. Odeio professores. Odeio provas. Odeio o Brasil. Odeio você. Odeio ele. Odeio ela. Odeio o ódio.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Amor? Vai pra lá!


Devo admitir que desde quando eu tenho alguns poucos anos de idade (não que eu tenha muitos hoje), que eu percebo que o amor está fora de “moda”.


Quantos de vocês aqui, lendo esse post, nunca foram “zoados” por estarem apaixonados, afim de alguém ou algo parecido? É uma pergunta retórica, o mais triste fato sobre o qual eu venho discordar, é de que amar é para os bobos, hoje em dia.


Ótimo, a primeira etapa foi ultrapassada – todos já foram zoados por causa do amor. Segunda etapa: o que é bacaninha, se afinal amar é para bobos?


Cá estou eu para responder.


O legal hoje em dia é: ser adúltero, que não dá o menor valor para sentimentos, “pegando” todas (os) as possíveis com o intuito de ser o maior “pegador” da turma.


E agora, por que isso me irrita tanto? Simples: qual é a moral das pessoas que se submetem a isso? O que elas podem dizer, sendo que se formos pensar de verdade, só estão usando o outro da mesma forma que o mesmo está usando o primeiro. Qual é o valor que as meninas tanto dizem ter, se elas beijam (quando a coisa não avança e elas não acabam num quarto, chupando o menino) qualquer um que tenha a cara-de-pau de chegar perto delas e agarrá-las?


O amor não deveria ser tão desprezado assim. Há séculos que o Homem discute sobre esse sentimento, sendo várias vezes chamado de “o mais nobre sentimento que um Homem pode ter”.


De fato, o amor é o mais nobre sentimento. Por quê? Todos amam, ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres – absolutamente todos os seres racionais, até o mais notório criminoso, tem o poder de amar alguém, um dia.


Pode parecer papo de vovó, mas não é. Só quero que as pessoas de cabeça pequena saibam de uma única coisa: quando vocês “zoam” uma outra, por ela estar apaixonada, devo dizer que a únicas que podem ser “zoadas” são vocês. Cresçam, virem gente: faça proveito daquilo que o Homem tem de melhor, o AMOR.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Leio o que quero, porra


Todos nós aqui já tivemos aula com aquela professora de português chata pra caramba, que além de dar aulas de 45 minutos que parecem durar dias, ou talvez meses, dava também livros CHATÍSSIMOS para que nós lêssemos.


Elas escrevem na lousa com toda a propriedade de sabe-tudo que elas têm (com acento) e mandam que nós compremos para certa data.


Tudo bem, todos nós pensamos. Chegada a “certa data”, a professora dá uma aula, mais chata do que todas as outras, lendo a merda do livro.


E quando a conversa sai dos trilhos e chegamos à uma discussão sobre o porquê de termos de ler aqueles livros que ninguém quer realmente ler, as respostas são as mesmas: “A gente só lê esses livros aqui, porque sem a minha ajuda, vocês não entenderiam e não gostariam dele.” Só que a velha não percebe: mesmo com a ajuda dela, entendo o livro perfeitamente – período histórico, ironias, tipo de escrita e tudo mais – ele continua sendo chato que nem merda de cavalo.


Agora, o que eu não me conformo, é que eu amo ler. De verdade. Mas gosto de entrar na livraria e escolher um livro pra ler, o qual a história do mesmo me agrade e que o modo do escritor desenvolver a trama me prenda a ele.


Achei uma solução há cerca de cinco ou seis anos: não leio livro nenhum do colégio. Ao mesmo tempo em que a velha vaca dá “Memórias de um Sargento de Milícias”, eu leio “As Revelações Picantes dos Grandes Chefs”.


Nós, amantes da leitura, deveríamos fazer um protesto e não ler nunca mais esses livros imbecis que ela nos manda. Só assim nós vamos conseguir ler apenas bons livros o tempo todo, a vida não seria muito melhor pra todo mundo?


Abaixo os livros cretinos nas aulas de Literatura.

Dia daqueles

Sabe quando você acorda de manhã, liga o chuveiro e não tem água quente, aí você vai escovar os dentes e o tubo da pasta tá entupido e quando você faz força, a pasta voa pro espelho ou pra sua cara? Tudo bem, você diz. Mas aí você vai fazer a barba e vai espuma pra dentro da sua orelha. Você reclama, xinga tudo e todos, sai do banheiro e vai se vestir, mas coloca a cueca ao contrário e só percebe depois de estar totalmente vestido. Merda, você pensa.

Você vai sair do quarto para preparar o seu café e tropeça num tênis qualquer que ficou jogado estrategicamente no meio do caminho. Você pensa que depois dessa série de eventos o seu dia só tende a melhorar, eis que você se lembra que as janelas estão abertas e está chovendo do lado de fora.

Na hora de preparar o café você abre a geladeira e encontra um pedaço muito atraente de bolo de chocolate na geladeira e resolve dar uma garfada, na quarta garfada a sua barriga se contrai e nunca um banheiro pareceu tão distante.

Esses infortúnios aconteceram e não era nem meio dia ainda. Você resolve ver um filme para relaxar, mas no clímax do longa o disco pára de rodar. A raiva sobe e sua única vontade é jogar a merda da TV pela janela, mas você conta até 10 e respira fundo.

Você vai jogar video game, não tem como um ato tão singelo dar errado, certo? Errado. A energia cai por alguns segundos. Nesses segundos o seu jogo é desligado contra a sua vontade e pior, você não salvou o jogo. Tanto progresso pra nada.

Sabe como é ter um dia desses? Eu sei.

domingo, 12 de abril de 2009

Muleques Piranha

Uma nova vertente dos playboys-emos-ratos-de-academia andou surgindo no fim do ano passado e hoje infecta quase todos os shoppings, baladas e escola. Eles se auto-denominam muleques-piranhas. Esse grupo foi criado, até onde sei, no Rio de Janeiro (onde mais?) e se espalharam pelo Brasil como bactérias crescendo em PG.

É ridiculamente fácil identificar um indivíduo dessa espécie, eles são evidentemente ricos, pois usam tênis Vans, camisas Abercrombie & Fitch e bonés importados com abas retas (Aba Reta, inclusive, é outra denominação desse grupo).

Mas apesar de todo o dinheiro, eles pensam que são do gueto. Sim, meus caros, eles pensam que sabem como é a vida na favela, fazem sinais de malandros, andam como malandros e ficam procurando briga. O irônico é que quando acham uma briga, eles pulam fora.

Eles são realmente engraçados, rebolam como moças em cima de amplificadores em baladas, brincam com aquelas bolas (huuumm) que ficam rodando e o mais legal: eles descolorem o cabelo... Parecem várias miniaturas de Belo rebolando em camisas regatas justas pela rua.

Para finalizar com uma última mostra da indecisão sexual deles, muitos desses indivíduos possuem álbuns no orkut com fotos de seus "comparsas" sem camisa. Eu rio. Rio muito.


P.S.: Depois de uma rápida pesquisa sobre esse grupo, encontrei a seguinte comunidade no orkut: PROSTITUTO E MULEQUE PIRANHA!!

Quem não quiser clicar (eu não clicaria) pode ter uma ideia a partir desse trecho da descrição: NA SEGUNDA EU TO COM A CARLA NA TERÇA TO COM A CRISTINA QUARTA FEIRA COM A CAROL QUINTA FEIRA COM A MARINA SEXTA FEIRA EU TO COM A BRUNA NO SABADO EU TO COM A VERA.. E NO DOMINGO EU TO COM TODAS ELAS E NO DOMINGO EU TO COM TODAS ELAS!! (sic)


P.P.S.: Um terceiro nome deles é Prostitutos. Vai entender...

sábado, 4 de abril de 2009

Primeiro de Abril, troxa!


Depois de 21 dias sem postagem, eu retorno para a alergia de todos. Vim falar do primeiro de abril... ok, está um pouco atrasado, mas eu pensei nesse post durante o 1/4 inteiro.

É engraçado como esse dia transforma as pessoas, quem é esperto fica normal, quem é normal fica bobo e quem é bobo vira um completo retardado. Piadas de todo tipo surgem por aí, a maioria é a maior frustração, outras conseguem arrancar um sorriso de canto de boca, mas nunca passa disso.

Todo mundo tem um amigo que fala: Cara, to com gonorreia... (pausa dramática) Primeiro de abril, troxa! O que é realmente engraçado nisso é que você não caiu na piada do infeliz e ele fica se achando o fodão.

As pessoas que são babacas por natureza conseguem ficar ainda mais irritantes. Qualquer coisa, QUALQUER COISA MESMO é motivo para gritar no final PRIMEIRO DE ABRIL!
Exemplo: Hey, seu tênis está desamarrado... Primeiro de Abril!

Falando sério, Primeiro de abril é uma merda.