sexta-feira, 13 de março de 2009

Saúde, pra quê?


Hoje, eu li um texto durante o dia e o assunto sobre o qual o mesmo tratava me deixou muito pensativo.


Esse texto, falava sobre a construção do corpo humano, hoje em dia. Sobre o quanto as pessoas vão à academia e sobre o que elas estão preocupadas quando o fazem.


Alguém aqui, já pensou que antigamente (e quando eu digo antigamente, eu digo na Grécia antiga e na sociedade burguesa do séc. XIX) as pessoas se preocupavam sobre estética, mas por outros motivos?


Na Grécia antiga, por exemplo, um homem que tivesse o corpo bem “esculpido”, passava a mensagem de que ele cuidava do corpo tão bem quanto ele cuidava da mente e isso dizia que, ele podia se dedicar à política, já que era responsável.


Já no século XIX, os homens ricos se vestiam muito bem, para que ele fosse respeitado e considerado um homem honroso, de bom feitio, limpo e também que os seus negócios iam muito bem.


Mas hoje, as pessoas vão à academia pra quê? Pra esculpir os seus corpos, pra pegar mais minas (ou caras, dependendo de quem seja..), apenas e então somente isso. Se nós fôssemos pensar sobre o motivo de academia existir, todos concordaríamos que ela serve pra deixar mais saudáveis, aqueles que não têm como fazer esportes, mas precisam de uma boa saúde (como todos nós precisamos).


Agora, vamos pensar pra que a academia é usada hoje em dia. Ela serve para que as pessoas fiquem mostrando as incansáveis horas que passaram, se matando, pra fazer com que seus músculos fiquem mais volumosos, mostrando peles esticadinhas, sem nenhuma gordura.

Isso tudo tá muito errado, academia serve para ficar saudável, ou então porque se precisa, no caso de praticar algum esporte que necessite dos músculos fortificados.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A nossa unida sociedade



Todos nós aqui já vimos aquelas propagandas que passam na TV aberta em tempos de eleição, que falam do “povo brasileiro unido por um Brasil melhor” ou do “todos votando por um Brasil mais desenvolvido”.

Mas cá entre nós, o Brasil é realmente um país unido? Uma resposta curta e grossa: Não. Nenhum país no mundo é realmente unido, sempre há o mais rico, lutando por mais poder e o mais pobre, não querendo fazer porra nenhuma da vida e querendo também que o governo lhes dê “Bolsa Família” e esse tipo de programa financeiro.


Quem será que foi o ignóbil que pensou nessa frasezinha para a propaganda eleitoral? Ele deveria deixar o cargo, porque não tem o menor conhecimento sobre a sua sociedade nem sobre o mundo em que vive.


E aquela propaganda, pedindo que nós pensemos antes de votar, que investiguemos o candidato, ela realmente foi feita para que alguém a siga? Eu acho que não. Tenho que admitir que conheço um número razoável de pessoas e nenhuma delas que votou seguiu à risca o que a propaganda pedia.
Então se o cara que desenvolveu, porque não meteu o rabinho embaixo das pernas e não foi se foder, ao invés de fica gastando dinheiro dos impostos com propagandas sem resultado? E por que sempre deixam essa mesma propaganda passar na televisão, todos os anos?

Voltando ao assunto do “Brasil unido”, quem acredita realmente que quando o povo pobre precisar, os mais ricos vão ajudá-los? O único momento em que uma população se une, é quando os mais ricos querem uma mudança, uma revolução e precisam do apoio da massa, então vão buscar ajuda dos pobrezinhos com seus ternos Armani e seus sapatos Prada e quem sabe, seu relógio Rolex.


E os pobres, que não têm porra nenhuma na sociedade, pegam o pouco que lhes dão nesses momentos, essa é a única hora em que eles podem conseguir alguma mudança à seu favor.


(mas é lógico, existem exceções, como no caso de Fernando Collor, onde o Brasil todo se uniu e conseguiu depor o presidente.)


Quero ver alguém vir falar que o Brasil é um país unido.

quinta-feira, 5 de março de 2009

(Des)Emprego


Escrevi esse parágrafo pra aula de portu(gay)s na escola e resolvi colocar aqui tamanha a genialidade do texto.

O desemprego nos grandes centros urbanos vem aumentando significativamente. A crise econômica mundial deixada de herança pelo nada saudoso George W. Bush vem mostrando sua cara ao mundo e já deu pra ver que não é nada bonita. Quem anda na Wall St. nos dias de hoje encontra ex-yuppies esmolando e pedindo por subempregos de terno e gravata. E não é só na porta dos EUA que a crise bateu, parece que a "marolinha" do presidente Lula está se tornando um tsunami de proporções assustadoras para grande parte dos empresários, que foram obrigados a fechar seus empreendimentos deixando milhares (ou milhões?) de profissionais capacitados sem emprego. Só nos resta torcer para que Barack Obama faça jus ao hype criado em volta dele e realmente mostre mudanças consideráveis nos quatro, quiçá oito, anos de governo.

terça-feira, 3 de março de 2009

Patrimônio?



Já faz algum tempo, em um dia que eu não tinha absolutamente nada para fazer no computador e como uma busca contra o tédio, fui atrás das mais novas notícias do Brasil a fora.


Vi algumas notícias normais, como “jovem morre atropelado após festa” e outras do gênero catastrófico, mas apenas uma me chamou a atenção e fez com que eu tivesse a audácia de clicar no link e a lesse por completo.


A notícia era curta, porém me deixou bastante perturbado. Eu, que sou um ouvinte de “rock clássico” e outros sons que são considerados “bons”, li que o “funk carioca” estava perto de ser eleito um patrimônio cultural brasileiro.


Agora vamos tentar refletir sobre essa merda de notícia. O que esse tipo de música (se é que pode ser chamado assim) pode oferecer às gerações futuras e também àqueles que pretendem conhecer mais sobre o Brasil? Se formos todos analisar o funk a fundo, esse é apenas uma batida horrível, que é coberta com letras piores ainda e que têm apenas o intuito de colocar a mulher como um objeto sexual masculino, e o pior, todas elas gostam dessa bosta de “música”.


Nós, brasileiros, não somos muito bem-vistos por aqueles que nasceram em países um pouco desenvolvidos sem essa imensa mancha no patrimônio cultural, que mensagem vamos passar ao resto dos gringos que não nos conhece ainda? Que nós brasileiros concordamos com essa baixaria toda, simples assim.


Todos esses funkeiros que povoam esse Brasil podem vir me encher o saco, dizendo que “o funk é um tipo de música que só o Brasil possui; que é um dos únicos estilos musicais produzidos pelos brasileiros apenas”. Só posso dizer “Graças à Deus que somos os únicos nesse globo que compramos essa bosta e ouvimos na rádio (deixe-me esclarecer: estou generalizando apenas para não ter de ficar citando apenas aqueles que ouvem funk e ainda por cima, o Brasil é um país “unido”, não é? Mas a crítica à sociedade vem de uma próxima vez.).


Esse post foi feito enquanto eu escutava Led Zeppelin I, do Led Zeppelin (obviamente), boa música.

Um copo de bom senso, por favor


Alguns meses atrás eu resolvi juntar pequenos detalhes que encontrava vagando pelo Orkut e MSN. Escrevi tudo que via de errado por aí e coloquei no meu perfil do Orkut pra cutucar algumas feridas, no fim acabei recebendo mais elogios do que críticas e não sei ainda se isso é bom ou ruim.

De qualquer forma, achei que era uma lista que se encaixa bem no propósito do blog que é justamente cutucar feridas abertas da sociedade em geral, mirando bem na cabeça dos jovens incautos. Então aí vai o Manual do Bom Senso Virtual do Rapha:

Frases tiradas de livros de auto-ajuda não ajudam, só mostram o quão medíocre você é pra usá-las.


Se quiser abreviar, abrevie direito, escrever “naum” requer o mesmo trabalho digital do que escrever “não”.


Dizer que algo ou alguém não te afeta deixa claro que sim, te afeta.


Se você for um(a) obeso(a) aprenda a conviver com isso ou emagreça, mas de maneira alguma se ache gostoso(a), não estamos mais na antigüidade (com trema).


Tirar fotos no espelho é normal, tirar fotos no espelho de um banheiro de avião só porque ele ia pra Buenos Aires é idiotice.


Assista a sua novela, Rebelde, Superpop, o que for, mas não venha dizer que esses programas têm um roteiro inteligente.


Se for usar um palavrão, use o palavrão inteiro, você não vai deixar de ir pro inferno se escrever “p*rra” ao invés de “porra”.


Aprenda que não é cool escrever “Srto. Paulo” no nome do Orkut, não existem senhoritos. Além disso, nenhuma garota jamais vai ser sua marida, isso também não existe e você só vai se passar por idiota escrevendo assim.


Se quiser ser querido por seus amigos e amigas e falar com eles no msn, não mande palavra por palavra, aprenda a formar uma única oração/frase/sentença e manda tudo junto.