sábado, 26 de setembro de 2009

J. D. e Eu

Há um tempo que leio uma passagem do livro O Apanhador no Campo de Centeio (Salinger, 1951) e me divirto muito. Basicamente, ela fala sobre o tipo mais irritante de homens que há, e que no final das contas, eles é que vão se casar com as mulheres mais bonitas, aquelas pelas quais todos os outros se apaixonam.

"Cheguei cedo demais e, por isso, me sentei em um daqueles sofás de couro [...]. Era uma paisagem interessante. De certo modo, também era meio deprimente, porque a gente ficava pensando no que ia acontecer com todas elas [...]. A maioria ia provavelmente casar-se com uns bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho a umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo num jogo besta como pingue-pongue. Sujeitos que são um bocado perversos. Sujeitos que nunca na vida abriram um livro. Sujeitos chatos pra burro." - pág. 122.

Eu concordo com o velho e desgostoso J. D. Salinger de cabo à rabo - pelo menos nessa passagem, que é genial.

O livro foi escrito em 1951, porém será que os homens ridículos não mudaram, mesmo 58 anos depois?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Código De Niro

Robert De Niro é um ator do caralho, de fato, mas ele tem um sério problema com personagens.

Tudo começou com Quase, Quase uma Máfia onde Robert Mario De Niro Jr. interpreta um falso padre que sai por aí roubando.

Aí ele fez o pai dos mafiosos cinematrogáficos, Vito Corleone, no Poderoso Chefão II.

Depois disso ele interpreta brilhantemente o Al Capone n'Os Intocáveis, até parecia um mafioso de verdade.

E n'Os Bons Companheiros ele é um quase-mafioso que só é quase por ser meio irlandês, tadinho.

Ele continua no Cabo do Medo, onde é um estuprador que quer se vingar do advogado pelos "meios legais", coisa de mafioso.

Ele faz outro bad guy no Fogo Contra Fogo, onde combate o Al Pacino, que por sua vez é outro mafioso de carteirinha.

De Niro seguiu sua carreira de mafioso, digo, ator com Jackie Brown, filme bom, mas fraco do Tarantino, onde ele é o parceiro de um traficante de armas, mais máfia...

E o que Roberto fez depois? A Máfia no Divã, uma comédia onde ele interpreta sabe o quê? Um mafioso! Pasmem!

E n'A Cartada Final? Ele também tá nesse filme, adivinha o papel dele... ISSO! MA-FI-O-SO!

Aí ele continuou no divã com a Máfia Volta Ao Divã, que eu acho que dispensa comentários

Tá legal, ele é italiano, tem cara de durão, mas nos filmes que ele não faz um mafioso, ele faz um um detetive ou policial casca grossa que caça os mafiosos. Vamos, Bob, eu sei que você é capaz de fazer coisa melhor!

sábado, 5 de setembro de 2009

Antes Tarde Do Que Nunca


Miley Cyrus revela que está desapontada com lançamento de seu novo EP

Sei exatamente como ela se sente, assim que ela lançou o primeiro disco eu fiquei desapontado também. Continue tirando fotos "provocantes", Miley, será uma contribuição muito mais significativa para o mundo.